O Rio de Janeiro está em festa. Pelo segundo ano consecutivo, os cariocas viram um time do estado ser campeão brasileiro. Em 2009, o Flamengo. Em 2010, o Fluminense.
Time de guerreiro. Assim a torcida cantava para aqueles jogadores que iniciaram a campanha histórica do Fluminense, em 2009, livrando o clube da Zona de Rebaixamento.
Esse ano, os guerreiros foram campeões. Com todos os méritos. Na tarde deste domingo até Nelson Rodrigues desceu do céu para ver o seu time jogar. Doutor Cid, meu avô, pediu uma carona para o escritor e não se arrependeu.
Viram depois de 26 anos o tricolor ser campeão. Assistiram Carlinhos “encarnar” o guerreiro Branco na lateral esquerda, fazer o cruzamento para Washington cabecear a bola, e Émerson concluir para o gol, assim como Romerito fez em 1984.
Mas os guerreiros “prá” valer, devem ser citados. Ricardo Berna, Mariano (execrado ano passado e indispensável neste), Gum, Leandro Euzébio, Diguinho e Fernando Bob. Jogadores “carregadores de piano” que deixam Conca, Deco, Fred e Cia limitada jogar a vontade.
Um dia histórico. Histórico porque o Fluminense reconquista o Campeonato Brasileiro depois de quase 30 anos, histórico porque foi o primeiro título brasileiros de craques como Deco e Fred, histórico porque vários jogadores que cairiam um ano antes se tornaram campeão brasileiro e principalmente porque no ano que nasceu a primeira neta de Doutor Cid, Frida, o Fluminense é o melhor do Brasil.
Que Gustavo Cid, meu irmão, aproveite bastante este dia. E que seja bem vindo ao Brasil.
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