sexta-feira, 25 de março de 2011
Jogador matogrossense anuncia saída do Santos e embarca para Europa
O meia Jean Chera anunciou nesta sexta-feira, pelo Twitter, que vai deixar o Santos. O garoto tem 15 anos, e é apontado como o futuro craque da seleção brasileira. Segundo o Globoesporte.com, o clube, no entanto, nega a saída e diz apenas que a negociação está em andamento.
"Bom dia. Chegando à Vila para tirar minhas coisas do meu armário. Peço desculpas à nação santista, a qual aprendi a amar, pela minha saída. Infelizmente a diretoria da base não valoriza o atleta que tem", escreveu.
O pai de Jean queria fechar contrato por três anos. Há cerca de dez dias, ele teria apresentado uma proposta ao diretor de futebol do Santos, Pedro Luis Nunes Conceição, pedindo R$ 75 mil de salário no primeiro ano, R$ 100 mil no segundo, e R$ 130 mil no terceiro, além de R$ 1 milhão de luvas.
Celso Chera também queria ficar com metade dos direitos econômicos sobre o filho, e 70% dos direitos de imagens.
OSantos teria considerado a pedida alta demais, e, segundo o pai de Jean, ofereceu um salário inferior aos R$ 24 mil que o garoto já ganha na base, e 20% dos direitos econômicos.
Assim, insatisfeito com o tratamento dispensado ao filho, Celso Chera embarca para a Europa na tarde deste sábado para negociar o futuro do jovem meia, que, ainda de acordo com ele, tem propostas de clubes do Brasil e do exterior.
Natural da cidade de Vera-MT, ele despontou em um campeonato amador na cidade de Sinop e foi contratado pelo time alvinegro, em 2005, com 10 anos, 1,32m e 35kg. Hoje tem 1,70m e 68kg, segundo o site oficial do clube.
*Com informações Globoesporte.com
sábado, 12 de março de 2011
Voltas preciosas
Não bastasse a boa notícia que foi a volta de Luís Fabiano ao São Paulo, eis que Paulo Henrique Ganso também está de volta.
Se o Fabuloso é jogador consolidado, Ganso parece não ter limites.
Ele entrou apenas no segundo tempo do jogo na Vila contra o Botafogo, de Ribeirão Preto.
Estava 0 a 0.
Na primeira bola que pegou, fez um lançamento precioso para Zé Eduardo que deu para Elano fazer 1 a 0.
Não havia passado nem sequer um minuto com a presença dele no gramado.
E antes do décimo minuto, ele mesmo, Ganso, entrou pelo meio da área e recebeu de Zé Eduardo para fazer 2 a 0, como se fosse centroavante.
Se não precisasse retomar ritmo de jogo poderia ter ido embora para casa porque sua parte já tinha feito.
E os mais de 12 mil pagantes também poderiam ir embora, felizes, ingressos bem pagos, ainda mais que, ali pelos 30 minutos, Ganso ainda enfiou uma caneta de calcanhar num botafoguense.
No fim, o Botafogo diminuiu: 2 a 1, placar final.
A lamentar, apenas, a idiotice de um tal Fernando Miguel que pegou Ganso aos 46 e foi bem expulso de campo.
Fabuloso e Ganso: o futebol brasileiro agradece.
terça-feira, 1 de março de 2011
Gabiru e a infeliz entrevista
Em entrevista ao Globoesporte.com o meia Adriano Gabiru declarou não considerar a sua passagem pelo Mixto Esporte Clube. Ao falar sobre suas andanças pelo futebol brasileiro, Gabiru demonstrou seu desrespeito com o alvinegro.
Ao relembrar sua passagem frustrada pela Europa, Gabiru disparou. “Daí eu fui rodando, primeiro fui para o Cruzeiro, emprestado por dois anos. Depois voltei para o Atlético e em seguida acertei com o Internacional, onde fui campeão da Libertadores e do Mundial. Depois passei por Goiás, Figueirense e Sport, já que não considero o tempo no Mixto de Cuiabá como uma passagem”.
Quando lí isso não acreditei. Como ele não considera o tempo que esteve no Mixto? Pelo que eu saiba, Gabiru recebeu o salário acertado. Aliás, dá para se entender sim.
Ele talvez não considere, porque ele não jogou em Cuiabá. Não fez nada, literalmente, nada. Com Gabiru em campo, em 2010, o Mixto perdeu três jogos e empatou um pelo Campeonato Matogrossense. Ele foi demitido junto com o volante Perdigão, ex-Corinthians, logo em seguida.
Largaram o Tigre na lanterna do “disputado” Campeonato Matogrossense. A folha do alvinegro girava em torno de R$ 400 mil. Vieram para passear.
Gabiru é um ex-jogador em atividade. Que deveria agradecer a diretoria alvinegra por ter dado um espaço (e salário) a ele no futebol.
Desde o gol do título mundial do Internacional, em 2006, Gabiru negocia seus contratos em cima deste lance.
Na entrevista, ele reclama que desde o Mixto, ninguém deu uma oportunidade a ele para jogar. Talvez seja a hora de começar a repensar a carreira.
Bem longe do Mixto, por favor.
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