quinta-feira, 21 de julho de 2011
Tá sobrando Corinthians ao time de Tite
Quando o alvinegro paulista foi eliminado da Taça Libertadores da América para o Tolima, este blogueiro escreveu aqui mesmo que "faltou" Corinthians ao time do Tite.
Eu queria dizer que aquela equipe que jogou na Colômbia não colocou alma em campo, não jogou com raça, como os corintianos gostam.
Hoje não, hoje a coisa mudou. A raça em campo é o que leva esse time para incríveis nove vitórias em dez jogos.
Se a técnica não é a mais brilhante, a vontade está bem acima dos jogadores de outras equipes, isso é claro nos jogos do Corinthians.
Welder faz os corintianos lembrarem de Zé Maria, rápido no ataque e eficiente na defesa.
Chicão e Castán nos lembram Gamarra e Fábio Luciano, dupla segura, técnica e entrosada.
Fábio Santos, na esquerda, nos lembra Sylvinho, que se não agradava a todos, também mantinha regularidade do lado esquerdo do campo.
Ralf e Paulinho é a cópia melhorada de Rincón e Vampeta no meio campo. Digo melhorada, pois os dois tem a mesma eficiência da dupla, com a diferença que não tumultuam o ambiente como os dois tumultuavam.
Danilo é o nosso Neto. Jogou em uma equipe rival, enfrentou desconfianças quando chegou, mas no momento leva o Corinthians com as assistências para o topo da tabela.
Pela sua mobilidade em campo e entrega, sem falar na identificação com a Fiel, Jorge Henrique hoje pode ser comparado a Luizinho, ídolo do Timão na conquista do centenário. Vale lembrar que ele também fez gols decisivos em 2009, quando o Corinthians foi campeão da Copa do Brasil e do Paulista.
William, pela sua velocidade, eficiência na hora de fazer os gols, pode ser comparado ao capetinha Edílson.
O atacante brigador, que faz os gols, do jeito que a bola vem, redonda ou quadrada, nos faz lembrar Casagrande, com a nove do ataque. Liédson nos lembra e muito um dos maiores ídolos da Fiel.
Por último eu deixei o goleiro Júlio César, que deveria ser o primeiro. Júlio é a mistura da técnica de Gilmar dos Santos Neves, da raça e identificação com o Corinthians de Ronaldo e da frieza de Dida.
Ontem, após fraturar o dedo e continuar na partida, colocou o nome na galeria de ídolos do alvinegro.
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