quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Faltou Corinthians ao time de Tite


Esta expressão usada por um comentarista da Rádio CBN é a melhor para expressar a forma com que o clube jogou na noite de ontem (2) quando perdeu para o Tolima (COL). Ser Corinthians, é dar carrinho, jogar com raça, e ter conhecimento da importância de uma Taça Libertadores da América para a história do clube. Nenhum jogador ali, nenhum, sabia o que era isso. Talvez o goleiro Júlio César, que veio do terrão.
E
lá vem mais um ano de dor de cotovelo. Vendo todos os meus amigos torcerem por seus times na Libertadores, e eu, o único a torcer contra. Quando me perguntam o porquê de não torcer para o clube brasileiro eu digo: dor de cotovelo.

A cada ano que passa, parece que este sonho fica mais distante. Mas com o corintiano tem que ser assim. Eu ainda sou novo, ainda vou ver muitas conquistas, e tenho certeza que no dia que o Corinthians for campeão da Libertadores o grito vai sair muito mais gostoso.

Assim foi em 1977, quando o Corinthians conquistou o seu mais importante título da história, um mero Campeonato Paulista. Depois disso, o alvinegro já conquistou Brasileiros, Copas do Brasil e Mundial. Mas para o corintiano o mais importante é o Paulista.

Sabem por quê? Porque para nós, o título é apenas mais um título. O que importa é o que está por trás dele. No dia que o Corinthians for campeão da Libertadores (esse dia ainda vai acontecer), a conquista vai ser a mais importante da história não pela importância da Taça. E sim pelo sofrimento que é conquistá-la.

A crise agora será grande, e os corintianos provavelmente sofrerão durante o resto do ano. Mas isso sim é Corinthians, além é claro, de ver o time eliminado em mata-mata da Libertadores.

Um comentário:

  1. Bom Texto...Belas Palavras, conseguiu transmitir a Angústia e o Sofrimento Corinthiano.
    Tenho a certeza que quando o Corinthians ganhar a Libertadores, ela vai ser tão comemorada quanto o Paulista de 77.
    Mas não esqueça, que por trás do titulo que virá, pode vim um trauma como o de 74.

    Um Abraço do Amigo Wella, Palmeirense e admirador dos textos de um Corinthiano Fiel.

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