domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ronaldo, o fenômeno


A história dele dentro do campo é digna de filme, se não vai virar agora com a sua aposentadoria. Ronaldo é amado não só no Brasil, mas em todo o mundo. Não só pelo que fez em campo, mas pela superação de vida.

Ele é herói. Herói dos gramados. Tudo o que fez em campo, foi por amor, talvez por isso tenha sido tão bem feito. Gosta de jogar bola. E por causa dela, brigou com o próprio corpo. Por causa dela, foi gênio no que fez.

O menino franzino tentou jogar no Flamengo, seu time de coração. Teve que desistir, pois o rubro-negro não tinha dinheiro para comprar o passe de ônibus para ir ao Centro de Treinamento. Fim da carreira? Ele não sabia, mas este era apenas o primeiro obstáculo que enfrentaria para poder jogar futebol.

Foi jogar no São Cristóvão, aos 14 anos de idade. Lá, dois anos depois, foi vendido ao Cruzeiro, depois de se destacar na Seleção Brasileira sub-17. Aí surge outra característica dele, que viria ser seu apelido: Ronaldo foi um fenômeno.

No Cruzeiro sua passagem foi digna de Pelé. Fez 57 gols em 59 jogos, artilheiro do Campeonato Mineiro, foi convocado para a Copa do Mundo de 1994 com apenas 17 anos e vendido para o PSV, da Holanda, por U$$ 6 milhões, uma fortuna para a época.

Em 1995, no clube holandês, fez 67 gols em 71 partidas. Em 1996, já no Barcelona, faz 34 gols em 37 jogos e é eleito o melhor do mundo, com apenas 21 anos. Em 1997, no Inter de Milão, é eleito mais uma vez o melhor do mundo. Um fenômeno.

A partir de 1998, o mundo assistiu a briga de Ronaldo com o próprio corpo. Depois de ótima Copa do Mundo, horas antes da final contra a França, tem uma convulsão dentro da concentração, mas insiste em jogar. Como era de se esperar, não foi bem, e seu mau desempenho refletiu em toda a equipe: 3 x 0 para a França.

Em 1999, tem várias lesões e machuca o joelho, ficando cinco meses fora. Em abril de 2000, Ronaldo volta aos campos em jogo contra a Lazio, mas em cinco minutos em campo, na hora que “pedala” para cima de um adversário, seu joelho “sai do lugar”, imagem que chocou o mundo todo.

Ele voltaria mais de um ano depois, mas devido a seguidas lesões, o fenômeno tem sua participação na Copa de 2002 contestada.

Mas, Felipão o convoca, e no ano do mundial, ele é o artilheiro da competição, eleito o melhor do mundo mais uma vez, e se transfere para o Real Madrid.

Depois de 2002, a briga de Ronaldo foi com a balança. Depois do Real, ele ainda passaria pelo Milan, onde se lesionou gravemente mais uma vez o joelho, fazendo com que todos duvidassem da sua volta.

Mas sabe aquela vontade de jogar bola que eu falei lá no começo do texto? Pois é, ele ficou mais um ano treinando, e voltou em março, agora para jogar pelo Corinthians.

No time do povo foi fenômeno mais uma vez. Fez muitos gols, e conquistou dois títulos em apenas três meses.

A idade chegou, essa barreira não tem como superá-la. Está na hora de Ronaldo pegar a bola e ir embora para casa.

Antes disso, temos que agradecer pelo o que nos proporcionou. Obrigado, Fenômeno.

Confiram alguns lances dele:

http://globoesporte.globo.com/platb/brasilmundialfc/2011/02/13/o-melhor-do-fenomeno/

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